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quinta-feira, 29 de maio de 2014

SISTEMAS ESPECIALISTAS
Sistemas Especialistas são programas de computadores que imitam o comportamento de especialistas humanos dentro de um domínio de conhecimento específico, baseado em processos heurísticos.
O objetivo dos Sistemas Especialistas é captar o conhecimento de um especialista em um determinado campo, representar este conhecimento numa base e transmiti-o ao usuário, permitindo-lhe obter respostas a perguntas relacionadas à base de conhecimento do sistema.
Todo o conhecimento que o Sistemas Especialistas contém, é adquirido através de pessoas especialistas, que transferem o seu conhecimento (acumulado durante toda sua vida profissional) para o sistema. Em resumo podemos afirmar que os Sistemas Especialistas são uma técnica de Inteligência Artificial desenvolvida para resolver problemas em um determinado domínio cujo conhecimento utilizado é obtido de pessoas que são especialistas naquele domínio.
O mecanismo de inferências (MI) é o processador ou interpretador de conhecimento, sendo considerado o coração do SE. Este é responsável por buscar, selecionar e avaliar as regras que foram pegas na base de conhecimento. A sua principal função é combinar o conhecimento abstrato contido na base de regras, com o conhecimento concreto armazenado na base de fatos, inferindo inferindo conclusões e gerando novos fatos.
 Sistemas Especialistas: etapas de construção
a) Estabelecimento do problema a ser resolvido
Primeiramente, é necessário verificar se o problema de interesse pode ser resolvido de forma declarativa, ou seja, através de um SE, ou se um programa procedimental é mais conveniente para representar e resolver este problema.
b) Busca de um especialista ou equivalente fonte de conhecimento
A escolha do especialista deve ser uma tarefa criteriosa, pois a eficiência e utilidade do SE depende diretamente do conhecimento nele contido, o qual é obtido do especialista.
c) Projeto do sistema especialista
Depois do engenheiro de conhecimento ter escolhido o especialista, e ter definido com ele os recursos necessários para o desenvolvimento deste projeto (tempo, facilidades computacionais,etc), bem como as metas e objetivos a serem alcançados, inicia-se o projeto propriamente dito do SE.
d) Seleção do grau de participação do usuário
Neste ponto deve ser definido o tipo de interface que deverá ser feita com o usuário, definindo assim o grau de interação que existirá entre o usuário e o SE.
 e) Definição do tipo de programação a ser utilizada
O engenheiro de conhecimento deverá optar entre a utilização de um ambiente computacional pronto para a construção do SE ("shell") e a utilização de uma linguagem de programação de alto nível.
f) Desenvolvimento de um protótipo
É muito importante que o engenheiro de conhecimento desenvolva o mais breve possível um protótipo, mesmo que seja simples, do SE proposto, pois assim ele poderá obter uma discussão mais proveitosa com o especialista, em cima do protótipo, motivando o especialista a participar do aperfeiçoamento da versão inicial e confirmar a viabilidade do projeto.
g) Validação do protótipo
A validação do protótipo deve ser feita inicialmente com sistemas de dados acadêmicos e de pequeno porte. Quando o SE tiver trabalhado adequadamente com este sistemas, deve-se então procurar testar o protótipo com sistemas reais.
h) Refinamento e generalização
Esta etapa depende diretamente da re-alimentação que o especialista dará ao engenheiro de conhecimento, quando da verificação do desempenho do protótipo.

i) Manutenção
A manutenção da base de conhecimento e base de fatos do SE, envolve a incorporação de novas regras, ou mesmo a modificação de regras existentes. Esta tarefa fica amplamente facilitada no SE, em função de que as suas partes componentes ficam fisicamente separadas uma das outras.
j) Atualização
O SE deve estar sempre sendo atualizado, ou seja, a sua base de conhecimento deve sempre estar contendo regras de produção que representem o pensamento técnico e científico do momento.



ARQUITETURA DE SISTEMAS ESPECIALISTAS
EXEMPLO
O Sistema Especialista desenvolvido, denominado "SECO – Sistema Especialista em Controle de Orçamentos", consiste de módulos de interface com usuário (desenvolvido em INFORMIX-4GL), nos quais o usuário responde a uma série de perguntas. As respostas a estas perguntas são comparadas com dados da área produtiva armazenados em tabelas previamente cadastradas e geram uma série de conceitos que servirão de base para o Sistema Especialista realizar as inferências necessárias para responder as principais questões relativas as deficiências na elaboração de orçamentos.

Os módulos do sistema são detalhados a seguir:
Vendas: A partir deste módulo às informações básicas fornecidas pelo cliente são introduzidas no sistema. Estas informações são relacionadas com as tabelas do sistema e irão criar os fatos para o Sistema Especialista. Estes fatos são gravados em um arquivo denominado fato.txt.
Cadastros: As informações dos orçamentos, os dados usados na sua confecção e conclusões, são gravados em uma banco de dados.
CLIPS: Carrega o arquivo com as regras, denominado seco.txt (ver Apêndice 1), o arquivo com os fatos apurados e faz as inferências necessárias aprovando ou não o orçamento e apontando possíveis falhas.

Custos: Este módulo no sistema é apenas informativo e os usuários da área de formação de preços lança seus dados com objetivo de documentar o processo de orçamento.



TEORIA DAS FILAS

As filas são uma constante da vida cotidiana das pessoas. Elas são enfrentadas com bom ou mau humor, ou até com indiferença. O certo é que, no dia-a-dia, as filas constituem algo desagradável, mas que deve ser encarado da melhor maneira possível. Já o analista de sistemas de gerência, enfrenta problemas em que as filas surgem com implicações econômicas sérias, exigindo um tratamento racional do fenômeno.
A Teoria das Filas é um setor da Pesquisa Operacional que utiliza conceitos básicos de processos estocásticos e de matemática aplicada para analisar o fenômeno de formação de filas e suas características. Foi desenvolvida com a finalidade de prever o comportamento das filas de modo a permitir o dimensionamento adequado de instalações, equipamentos e sua infra-estrutura.  
É necessário deixar claro de início que os modelos nem sempre conseguem apresentar as situações reais com grande precisão. Muitas vezes, as premissas necessárias ao desenvolvimento matemático dos modelos envolvem simplificações substanciais. Mesmo assim, há vantagem em desenvolver tais modelos, principalmente por que eles levam a um melhor entendimento das principais condicionantes do processo.  

Uma fila é caracterizada por um processo de chegadas (pessoas, veículos, trens, etc.) a um sistema de atendimento formado por uma ou mais unidades de serviço. As unidades podem ser atendidas individualmente (pedágio, porto, etc.), ou em grupos (pessoas num elevador, veículos num semáforo, etc.). 
 Modelo básico com um servidor – M/M/1
Equilíbrio do sistema
capacidade de atendimento > numero médio de clientes que procuram o serviço
taxa de ocupação < 1.
Uma fila M/M/1 é o modelo mais simples dentre os existentes em teoria de filas, no entanto é um dos modelos mais estudados, e ser´a portanto o mais amplamente abordado neste trabalho. Esse tipo de fila configura um processo de nascimento e morte, no qual as chegadas em um intervalo de tempo (0, T] seguem um processo de Poisson com taxa λ, e os tempos de servi¸co, seguem uma distribui¸c˜ao exponencial de parâmetro µ, ou seja:
E as distribuições do tempo entre as chegadas e do tempo de servi¸co, respectivamente:

O processo de uma fila pode ser considerado também em dois estados que serão abordados em analises das filas, mais a frente: estado ocupado, quando o servidor estiver continuamente em atendimento, e o estado vazio, quando não houver clientes na fila.





sábado, 22 de março de 2014

TECNOLOGIA E SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA APOIO A DECISÃO
Quais são as entradas, o processamento e as saídas do sistema de rastreamento de encomendas da UPS?
ENTRADAS: são quando os motoristas da empresa registram a assinatura do cliente automaticamente, além de informações de retirada e entrega de encomenda e cartão de ponto.
PROCESSAMENTO: atender o cliente, distribuir, registrar e rastrear as encomendas, e posteriormente entrega-las no destino pretendido.
SAÍDAS:são as entregas de encomendas e documentos para clientes, fornecimento recibos de entrega aos clientes.
Quais são as tecnologias utilizadas?
Computador de mão chamado DeliveryInformationAcquisitionDevice (DIAD), um adaptador especial, computadores, telefones celulares, radio interno, equipamentos sem fio, como pagers e Cisco Systems.
Qual a relação entre essas tecnologias e a estratégia empresarial da UPS?
Disponibilizar o melhor serviço e o menor custo, investir em tecnologias para aprimorar o atendimento ao cliente e, ao mesmo tempo, manter os custos baixos e simplificar e alinhar suas operações como um todo.
O que acontece se estas tecnologias não estivessem disponíveis?
Quando a empresa foi fundada não havia essas tecnologias, e a empresa foi se adaptando no decorrer de sua historia para melhor atender as necessidades dos clientes. Naquela época, a empresa procurou as melhores condições melhorar a forma de cumprir suas metas e objetivos. Hoje se as tecnologias que são utilizadas pela UPS não estivessem disponíveis, os métodos usados pela empresa seriam o mesmo de quando foi criada. A UPS se tornou a maior empresa do mundo em distribuição de encomendar por ar e terra for oferecer o melhor serviço e o preço mais baixo.
Identifique os elementos que abrangem:
Organização:registros de assinaturas.
Administração:monitoramento e rastreamento de encomendas.
Tecnologia:DIAD, Cisco Systems, celulares, computadores.




 UPS